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Quarta-feira, 23 de Julho de 2008

A Passagem do Tempo

 

 

Quando falamos do passado, é hábito associar a acontecimentos longínquos, envoltos numa núvem de abstração, como se tivessem sido evaporados pela passagem do tempo.

No entanto, existem algumas pessoas que se encarregam de materializar esse passado remoto e de nos fazer lembrar que esses factos são contemporâneos . O caso mais paradigmático é o da Imperatriz da Áustria e Raínha da Hugria, Zita de Habsburgo. Mulher do Imperador Carlos I, deposto na sequência da I Guerra Mundial, haveria de falecer apenas em 1989, ou seja mais de 70 anos após do conflito que a retirou do trono. 

Mais surpreendente é pensar que a Imperatriz Zita é filha de Dª Maria Antónia de Bragança, ou seja neta do Rei D. Miguel, que reinou em Portugal entre 1828 e 1834. Feitas as contas, passaram apenas duas gerações, entre o Rei D. Miguel e a sua luta fratricida com D. Pedro IV, e a queda do muro de Berlim...

A própria Dª Maria Antónia de Bragança, que nasceu no exílio em virtude do banimento de seu pai (apenas levantado  por Salazar), faleceu em 1959, ou seja na segunda metade do século XX.

Outros exemplo de longevidade poderemos encontrar na última Raínha de Portugal, Dª Amélia de Bragança, que vivendo um longo exílio (desde 1910) haveria de regressar a Portugal após a II Guerra Mundial. Não antes sem passar pelas agruras da França ocupada, onde viu a sua casa em Bellevue ser invadida por oficiais alemães. O embaixador português em Paris apresentou às autoridades germânicas o desagrado pela situação. O assunto resolveu-se com o hastear da bandeira portuguesa (da república) no palácio da Raínha, sendo aquela a morada oficial da Raínha de Portugal no exílio. Salazar foi mais longe no auxílio à última soberana, oferecendo-lhe residência  em Portugal. Esta recusou, argumentando que "a França não me abandonou na minha desgraça, eu não a abandonarei na dela".

A Raínha morreu em 1951, gerando uma vaga de fundo que quase levou à restauração da Monarquia  (travada in extremis por salazar) , tendo estas sido as suas últimas palavras "levem-me para Portugal". 

publicado por Rui Romão às 00:05
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