. O 4 de Julho

. O ABC da Lealdade

. Viva o 25 de Abril...de 1...

. Mário Soares e a III (ou ...

. A Revolução de 1820

. O Longo Processo de Recon...

. A Maldição dos Primogénit...

. Uma Andaluza à Frente dos...

. A Páscoa

. O Herói dos Heróis

.arquivos

. Setembro 2013

. Agosto 2013

. Junho 2013

. Abril 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Agosto 2012

. Julho 2012

. Junho 2012

. Abril 2012

. Março 2012

. Fevereiro 2012

. Janeiro 2012

. Dezembro 2011

. Novembro 2011

. Outubro 2011

. Setembro 2011

. Agosto 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Julho 2010

. Maio 2010

. Abril 2010

. Março 2010

. Fevereiro 2010

. Janeiro 2010

. Dezembro 2009

. Novembro 2009

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Dezembro 2008

. Novembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Agosto 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

. Março 2008

. Fevereiro 2008

. Outubro 2007

. Agosto 2007

. Junho 2007

. Maio 2007

. Abril 2007

. Março 2007

. Outubro 2006

. Agosto 2006

. Junho 2006

. Maio 2006

. Abril 2006

. Março 2006

Em destaque no SAPO Blogs
pub
Sexta-feira, 17 de Março de 2006

Batalha de Ourique

Lusíadas,Canto III, estrofe 46
 
Com tal milagre os ânimos da Gente
Portuguesa inflamados, levantavam
por seu Rei natural este excelente
Príncipe, que do peito tanto amavam;
e diante do exército potente
dos inimigos, gritando, o céu tocavam,
dizendo em alta voz: "Real, real,
por Afonso, alto Rei de Portugal!"
publicado por Rui Romão às 15:07
link do post | comentar | favorito

Dinastias Parte II

É comum identificar 4 Dinastias reinantes em Portugal: Afonsina, Avis, Filipina (ou Habsburgo) e Bringatina.

Em rigor não estamos a falar de quatro dinastias, mas tão-somente de 4 ramos de uma só dinastia. Vejamos.

D. Afonso Henriques fundou a Dinastia borgonhesa que se extinguiu formalmente com a morte de D. Fernando I. Sucedeu-lhe D. João I, Mestre de Avis, e putativo fundador da 2ª dinastia. Sucede que o Mestre não só era irmão do Rei finado, como era filho natural do "justiceiro" D. Pedro I, antecessor de D. Fernando I.

A designada Dinastia de Avis tem o seu ocaso com o Cardeal-Rei D. Henrique. Sucede-lhe Felipe II de Habsburgo (com uma breve escaramuça pelo meio, para os lados de Alcântara). Felipe II era filho do Imperador Carlos V e da Infanta D. Isabel, ou seja neto de D. Manuel I. Embora legitimamente o trono coubesse à Duquesa de Bragança, os laços de parentesco de Felipe II com a coroa portuguesa são evidentes.

A casa de Bragança foi fundada por um filho natural de D. João I, D. Afonso, cujo consórcio o uniu à filha do heroi de Aljubarrota, D. Nuno Alvares Pereira.

O elo de consaguinidade por linha varonil directa em relação ao nosso primeiro Rei só foi quebrado com o casamento de D. Maria II com D. Fernando II de Saxe Coburg-Gotha.

D. Pedro V, D. Luis I, D. Carlos I e D. Manuel II foram os únicos monarcas a constituiram o único desvio a esta relação de consaguinidade.

Este desvio foi corrigido com a passagem da chefia da Casa Real Portuguesa para o ramos legitimista, relativo aos descendentes de D. Miguel I, cujo actual titular é Dom Duarte Pio e que por conseguinte, descendente directo do nosso saudoso D. Afonso Henriques. 

Dinastias, ou será Dinastia Portuguesa?

 

publicado por Rui Romão às 12:58
link do post | comentar | favorito
Sexta-feira, 10 de Março de 2006

Dinastias Parte I

Não existe cronologia que se preze que não nos apresente a história de Portugal "arrumada" pelas dinastias reinantes à época: Borgonha, Avis, Habsburgo (ou Filipina) e Bragança, foram até à implementação da república os pontos chave de uma historiografia que ainda não se encontra totalmente estabilizada.

Numa primeira observação, seríamos levados a crer que tal se deve ao papel decisivo desempenhado pelos monarcas face a uma relativa subalternização dos seus súbditos. Nada de mais falso. Não são os monarcas que traçam os destinos da nação mas a nação que traça o destino dos seus monarcas. Vem-me sempre à memória uma célebre frase proferida por João Franco ao malogrado Príncipe D. Luiz Filipe " O Reino não é do Príncipe, o Príncipe é que é do Reino".

 Não obstante, esta divisão tem o grande mérito de conseguir balizar momentos de extrema importância do nosso passado colectivo.

A passagem da primeira dinastia (Borgonhesa ou Afonsina)  para a dinastia de Avis apenas se consolidou na tarde de 14 de Agosto de 1385, no campo militar de S. Jorge, graças ao génio do Contestável e à coragem do Regente e Defensor do Reino</a></a>. 

Felipe II de Habsburgo não teve uma tarefa tão árdua, porquanto contou com a ingenuidade de D. Sebastião, a falta de coragem do Cardeal - Rei D. Henrique, e a venalidade da nobreza portuguesa para fundar a 3ª dinastia.

Ao Duque de Bragança D. João II, (D. João IV como Rei de Portugal) deve-se  ousadia de aceitar o repto de João Pinto Ribeiro e Antão de Almada, para ser Rei de Portugal. No entanto a nossa independência definitiva teve que esperar pela regência de Dona Luiza de Gusmão, na célebre Batalha de Montes Claros, sob o comando do Marquês de Marialva, perante uma Espenha ainda não totalmente recomposta da guerra dos 30 anos. 

A personalização é a via mais cómoda quando pretendemos explicar, de uma forma simples, transformações políticas, sociais e económicas profundas, cujas variáveis são demasiado complexas para permitirem uma linearidade de pensamento. No entanto, as alterações estruturais decorrentes destes episódios vão muito para além dos rostos que os lideraram, sendo da mais elementar justiça a homenagem aos milhões de homens e mulheres que nos legaram este país, com a sua língua, cultura e passado histórico que tanto nos orgulha.

 

publicado por Rui Romão às 16:23
link do post | comentar | favorito

"O Mostrengo" Fernando Pessoa

O mostrengo que está no fim do mar

Na noite de breu ergueu-se a voar;

À roda da nau voou trez vezes,

Voou trez vezes a chiar,

E disse: «Quem é que ousou entrar

Nas minhas cavernas que não desvendo,

Meus tectos negros do fim do mundo?»

E o homem do leme disse, tremendo:

«El-rei D. João Segundo!»

 

«De quem são as velas onde me roço?

De quem as quilhas que vejo e ouço?»

Disse o mostrengo, e rodou trez vezes,

Trez vezes rodou immundo e grosso.

«Quem vem poder o que só eu posso,

Que moro onde nunca ninguém me visse

E escorro os medos do mar sem fundo?»

E o homem do leme tremeu, e disse:

«El-rei D. João Segundo!»

 

Trez vezes do leme as mãos ergueu,

Trez vezes ao leme as reprendeu,

E disse no fim de tremer trez vezes:

«Aqui ao leme sou mais do que eu:

Sou um povo que quere o mar que é teu;

E mais que o mostrengo, que me a alma teme

E roda nas trevas do fim do mundo,

Manda a vontade, que me ata ao leme,

D' El-rei D. João Segundo!»

 

 

O meu poema favorito, in Mensagem

 

publicado por Rui Romão às 14:47
link do post | comentar | favorito

Portugal Herdado, Comprado e Conquistado....

No augusto ano de 1580 Felipe II (I de Portugal) justificou a sua legitimidade nas cortes de Tomar com esta simples afirmação: "Portugal é meu porque o herdei, comprei e conquistei.

Vamos por partes. Felipe II não era o legítimo herdeiro do trono. Filho da Infanta Dona Isabel e do imperador Carlos V,</a> situava-se na linha de sucessão por via materna, ao passo que  Dona</a> Catarina (Duquesa de Bragança) e  D. António descendiam por via paterna, embora este último fosse filho natural.  

Felipe II pagou bem caro o reino. A alta nobreza apoiou entusiasticamente a união ibérica. Os rendimentos decrescentes do comércio da Índia e a promessa de acesso às possessões espanholas, falaram mais alto do que a independência. Em Alcântara, D. António apenas tinha consigo a arraia miúda...

O Reino foi conquistado militarmente. Dom António chegou a ocupar o Paço da Ribeira e coroado Rei de Portugal, embora os historiadores se dividam quanto a esse estatuto. Quando Felipe II entrou com o seu exército em Portugal as hostes portuguesas eram constituídas por um povo sem preparação para enfrentar um dos mais poderosos exércitos de então, que mais não conseguiram que provocar uma pequena arruaça em Alcântara.

Comprado e conquistado sim. Herdado não!

publicado por Rui Romão às 12:54
link do post | comentar | favorito

.D. Afonso Henriques


.

.pesquisar

 

.Setembro 2013

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

.tags

. todas as tags

blogs SAPO

.subscrever feeds