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Terça-feira, 30 de Maio de 2006

D. Manuel II - A vida do "Patriota"

Não deixa de ser caricato, num Blog baptizado com o nome do primeiro Rei de Portugal, falar do último soberano que reinou no país que D. Afonso Henriques, com a sua tenacidade, arrojo e denodo quis que fosse independente.

D. Manuel II não foi educado para ser Rei. Filho segundo de D. Carlos e Dona Amélia, encontrava-se na véspera do triste acontecimento que o colocou no trono a um passo de ingressar na Academia Militar, como era apanágio dos infantes.

Escapou à morte no bárbaro atentado que vitimou fatalmente seu pai e irmão mais velho, mais por falta de pontaria do que por falta de tentativa, pois acabou por ser ferido num braço. Tal não constituiu impeditivo para ser aclamado Rei de Portugal quando contava apenas 18 anos de idade.

Num clima tenso, agitado pela propaganda republicana, tentou arrefecer os ânimos, numa tentativa de "Acalmação Nacional". Entre medidas concretas para alcançar esse desiderato contam-se a amnistia concedida aos conspiradores, uma questionável benevolência na investigação dos autores morais do assassinato de D. Carlos e D. Luiz Felipe e a designação de Ferreira do Amaral,uma figura consensual, para a presidência do Ministério do Reino. 

Por muito que tenha tentado, a sua missão revelou-se inglória face à eficácia de uma dezena de personalidades que, habil e demagogicamente, foram acicatanto um clima revolucionário cujo epílogo teve lugar em 5 de Outubro de 1910.

Obrigado ao exílio, escolheu Inglaterra para fixar a sua residência. Nunca abdicou do trono, embora numa atitude de uma enorme clarividência tenha sempre recusado a sua restauração por via violenta. A sua atitude pacífica levou a que muitos monárquicos o tenham acusado de falta de coragem, chegando inclusivamente a reconhecer como herdeiro legítimo do trono D. Duarte Nuno. 

Durante o seu exílio desenvolveu uma obra notável como bibliógrafo de livros antigos portugueses, que constam no espólio da biblioteca do Palácio de Vila Viçosa. Foi voluntário na 1ª Grande Guerra no auxílio das tropas aliadas, dando um apoio inequívoco ao posicionamento da república portuguesa do lado dos aliados. Conseguiu com os seus esforços diplomáticos junto da Corte Britânica que os impetos iberistas de Afonso XIII de Espanha não se concretizassem.

Por tudo isto D. Manuel foi tão incompreendido por seus corregilionários. Acusavam-no de ajudar a república, numa altura em que os nossos aliados consideravam o país insustentável e como tal deveria ser absorvido por uma país civilizado. Não obstante o descrédito a que a república conduziu o pais D. Manuel sempre tentou "salvar o país", pois na sua opinião mais importante do que o sistema de governo era  a existência "da minha muito amada pátria".

Entre os factos menos conhecidos da sua bibliografia conta-se um romance com a mais famosa actriz mundial de então - Gaby Deslis. Este facto tornou-o num dos portugueses mais famosos de sempre , senão mesmo o mais conhecido além-fronteiras em nove séculos de história.

O falecimento prematuro aos 43 anos de idade haveria de constituir a oportunidade para a enorme e merecida homenagem que a sua pátria lhe devia em vida. O cognome de "Patriota" ou Rei-Bibliógrafo" acentam como uma luva embora eu acredite que, se pudesse escolher, teria preferido a primeira designação.  

Pessoalmente, entendo que o "Patriota" é a justa designação para aquele que disse um dia que "sou português, posso abdicar de todos os meus títulos, menos deste".  

publicado por Rui Romão às 18:05
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Segunda-feira, 22 de Maio de 2006

Os antepassados do futebol

Com o mundial da Alemanha à porta, o futebol é tema recorrente um pouco em todo o lado. A febre é tal que no próprio país organizador já se criaram zonas interditas a tudo relacionado com o desporto-rei. Mesmo quem habitualmente reserva uma distância prudente com este fenómeno, não perde um jogo da nossa selecção e atreve-se mesmo a vaticinar resultados e opções do seleccionador.

Embora como desporto de massas o futebol tenha nascido no século XX, as suas raizes são mais ancestrais. A primeira referência à utilização de uma bola num jogo data do século XII. A bola significava, para os bretões, a cabeça dos arqui-inimigos dinamarqueses

Por muito tempo o futebol foi meramente um festejo para os ingleses. A violência com que era praticado não deixava ninguém indiferente. Era comum pernas partidas, roupas rasgadas ou dentes arrancados.

A institucionalização do futebol como desporto surge a partir do século XVIII, com a irradicação da violência que caracterizava o jogo. O futebol começa a ser encarado como uma actividade física que foi paulatinamente introduzida nos curricula dos colégios britânicos.

O culminar deste processo surge em 1846. A sequência de diferentes regras nos vários colégios onde se praticava a modalidade, determinou que se adoptassem duas regras diferentes - num jogo jogado com os pés e noutro jogado com as mãos - criava-se assim o Futebol e o Rugby.

Registam-se igualmente outros jogos que dificultam a atribuição exclusiva aos britânicos da invenção desta modalidade. Entre estes antepassados, entre muitos outros, contam-se o "Cálcio Florentino", datado do século XVI e um jogo muito popular por terras lusas -"o Jogo da Pela"

Este popular jogo, que provavelmente teve o seu dealbar no México, rapidamente se tornou muito popular na Península Ibérica. Em Portugal, ainda se conserva ao Martim Moniz a Torre da Pela, local onde este jogo era praticado até Dona Maria I, no seu fervor conservador, proibir o jogo. O jogo era jogado com uma bola "Pelota" e geralmente em trajes considerados imorais para a soberana. A indumentária, acredita-se, era muito semelhante a uma roupa interior, para permitir maior mobilidade e ao mesmo tempo evitar uma transpiração excessiva.

Curiosamente, o termo "Pelota" designa "bola" em Espanha e nudez! em Portugal...

publicado por Rui Romão às 17:57
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