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Sábado, 14 de Setembro de 2013

O 4 de Julho

A ideia de escrever este texto surgiu ontem, quando passei pela Avenida Barbosa do Bocage, uma das chamadas “Avenidas Novas” de Lisboa, o que me levou a reflectir sobre o que podia ter sido o século XX português se o desfecho de um atentado que ali teve lugar no dia 4 de Julho de 1937 tivesse sido diferente.

O local do crime ainda hoje está à vista de todos. Um palacete, hoje praticamente engolido pelos prédios que foram crescendo à sua ilharga, e que era propriedade de Josué Trocado, professor de música no Liceu Passos Manuel. Josué Trocado tinha uma capela na sua residência e nesse dia de manhã, um Domingo solarengo, o então jovem sacerdote Abel Varzim, preparava-se para celebrar a eucaristia para a família do professor, na presença de um convidado muito especial, o seu amigo António de Oliveira Salazar.

Quando o veículo oficial do estadista, um Buick, estacionou à porta do nº 96, deflagrou um engenho explosivo de grande potência que sacudiu autenticamente toda a avenida e artérias vizinhas. Ironia das ironias: a salvação de Salazar foi a grande dimensão das bombas, que acabaram por perder “eficácia” pelo impacto ser amortecido pelos colectores onde os bombistas as tinham colocado.

Salazar reagiu com frieza. Imperturbável, deslocou-se até à casa do seu anfitrião, onde fez questão de assistir à missa.

Como seria a História de Portugal se o ditador tivesse sucumbido? Teríamos regressado à balbúrdia da primeira República? Teria surgido um caudilho, à maneira de um Sidónio Pais? Perguntas que não têm resposta.

O que não duvido é que hoje, em plena democracia, o nome de António Oliveira Salazar estaria na toponímia de muitas ruas neste país, tamanha era a sua popularidade. Depois dos 16 anos sangrentos da República idealizada por Afonso Costa, o país estava exangue. Não resistia a mais revoluções nem contra-revoluções, onde se banalizavam atentados perante o descrédito a que éramos votados pela comunidade internacional.

A aprovação do rumo que Salazar estava a imprimir ao país era praticamente unanime, se exceptuarmos uma minoria de anarco-sindicalistas e dos comprometidos com a primeira república.

Ou muito me engano, ou Salazar concorreria com os célebres Almirante Reis e Miguel Bombarda nas ruas deste país.

publicado por Rui Romão às 23:19
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