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Domingo, 9 de Maio de 2010

O Golpe de Estado do "Chico Fadista" e do "Oh Ai Ó Linda"

 

 A História dos países é em tudo igual à nossa história individual. Ou seja, é um percurso em que nos orgulhamos de algumas coisas que fizemos e nem tanto em relação a outras. Falando da nossa História, pessoalmente não tenho orgulho da forma como D. Afonso Henriques tomou Santarém e Lisboa (1147), como também não prezo as guerras fernandinas e afonsinas (Afonso V) e ainda menos o Pacto de Gramido (que pôs fim à Patuleia).

Mas nada se equipara à repulsa que sinto relativamente à agora centenária Iª República. Não é necessário evocar muitos episódios, porque a estatística é elucidativa: 45 governos e 8 Presidentes em menos de 16 anos! Dá uma média de um governo em cada 4 meses! Podería mencionar a perseguição à igreja, as lutas de rua que chegaram a banalizar o amontoado de cadávares, a camioneta fantasma, a censura, etc, mas a história era longa.

Mas na catástrofe que foi a Iª República, houve um episódio que supera tudo o que é expectável, mesmo para os parâmetros da República de Afonso Costa e do seu Partido "Democrático". Trata-se do governo que ficou para a história como o governo dos Cinco Minutos. A história tem tanto de simples como de rocambulesca. No dia 14 de Janeiro de 1920, António José de Almeida - o único político sério da Iª República -  nomeou Fernandes da Costa para o cargo de primeiro-ministro. Nesse mesmo dia, quando o governo recém-empossado se reunia no Terreiro do Paço para elaborar um plano de acção, dá-se uma invasão da sala por parte de uma turba capitaneada por dois boémios lisboetas: O "Chico Fadista" e o "Oh Aí Ó Linda".

Estes boémios faziam parte do chamado grupo da "Formiga Branca", uma força agitadora do Partido Democrático de Afonso Costa, sempre pronta para o trabalho de agitação com o propósito de derrubar governos que não fossem afectos ao partido.

Depois de ter sido agredido por essa multidão em fúria, o chefe de governo compreendeu que não tinha condições para se manter no cargo e saíu dali imediatamente para Belém onde apresentou a sua demissão do Chefe de Estado.

É esta a República que celebramos em Outubro de 2010!

publicado por Rui Romão às 19:45
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