. Os Mistérios dos Templári...

.arquivos

. Setembro 2013

. Agosto 2013

. Junho 2013

. Abril 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Agosto 2012

. Julho 2012

. Junho 2012

. Abril 2012

. Março 2012

. Fevereiro 2012

. Janeiro 2012

. Dezembro 2011

. Novembro 2011

. Outubro 2011

. Setembro 2011

. Agosto 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Julho 2010

. Maio 2010

. Abril 2010

. Março 2010

. Fevereiro 2010

. Janeiro 2010

. Dezembro 2009

. Novembro 2009

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Dezembro 2008

. Novembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Agosto 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

. Março 2008

. Fevereiro 2008

. Outubro 2007

. Agosto 2007

. Junho 2007

. Maio 2007

. Abril 2007

. Março 2007

. Outubro 2006

. Agosto 2006

. Junho 2006

. Maio 2006

. Abril 2006

. Março 2006

Em destaque no SAPO Blogs
pub
Quinta-feira, 27 de Novembro de 2008

Os Mistérios dos Templários

 

 

 

Já quase tudo foi escrito sobre os Templários. Desde a sua origem até a sua extinção, por ordem do Papa Clemente V na célebre sexta-feira de 13 de Outubro de 1307, não faltam narrativas científicas, pseudo-científicas e algumas assumidamente  ficcionadas sobre os cavaleiros da Ordem do Templo.

Menos conhecida é a sua importância na consolidação da independência portuguesa, no reinado do nosso primeiro Rei, a par com a ordem de Cister. Em ambos os casos, D. Afonso Henriques contou com o forte apoio de Bernard de Clairvaux,  mais tarde São Bernardo, cujo influência  nestas duas importantes instituições na europa medieval foi decisiva. Recorde-se que no caso da ordem de Cister, derivada da ordem de Cluny, foi concedido o Mosteiro de Alcobaça. Os Cavaleiros do Templo, decisivos na conquista de Lisboa em 1147, foi-lhes oferecida a cidade de Santarém. No entanto, esta cidade era também reclamada pelo Bispo de Lisboa, pelo que, com a intervenção de Gualdim Pais, a ordem acabou por estabelecer-se em Tomar.

Os Templários foram importantes não só na conquista militar do Reino, mas também no reconhecimento papal, onde S. Bernardo foi certamente decisivo, ou não tivesse ele, tal como D. Afonso Henriques, raizes na região de Borgonha.

Com a extinção da ordem decretada pelo Papa, após pressões de Filipe "o Belo", Rei de França, os cavaleiros da Ordem foram ferozmente perseguidos. Provavelmente, o motivo da perseguição foram as elevadas dívidas que a coroa francesa teria contraído junto destes, senhores de uma grande fortuna. A sua extinção foi a solução encontrada, contando com o beneplácito do Papa, que tinha sido eleito com o apoio do monarca francês.

Em Portugal, D. Dinis adoptou uma posição original. Formalmente, extingue-se a Ordem, mas cria-se uma nova com a quase totalidade dos bens e dos cavaleiros do Templo. Esta inteligente solução garantiu a presença dos Templários em Portugal, ainda que com outro nome, e assim nasceu a Ordem de Cristo.

Já escrevi neste mesmo blog, que considero a Ordem de Cristo a primeira multi-nacional do mundo. A missão das descobertas, embora patrocinadas pela coroa, era conduzida pela Ordem, cuja cruz nunca abandonou as velas das naus que percorreram o mundo, e que teve como mestre o Infante D. Henrique.

Recentemente, Paulo Alexandre Loução levantou uma hipótese sobre o espólio dos templários, que creio que não seja dispicienda. Não se trata nem de ouro, nem de prata ou qualquer outra riqueza material,  mas sim de documentos que foram encontrados pelos Cavaleiros da Ordem nos locais onde se tinham estabelecido e que foram reunidos num acervo único. Para onde terá ído esse tesouro? Fala-se da Escócia, mas quem nos garante que não tenha vindo para Portugal, onde podiam contar com o Rei que os protegia?

Talvez a epopeia dos Descobrimentos portugueses não tenha sido "mero acaso". Quem sabe se nesse espólio não constavam as viagens de circum navegação do continente africano realizadas pelos fenícios nos séculos VII e VI a.c.? Não terá sido esse o motivo que levou o Rei Lavrador a mandar plantar um pinhal de onde saiu a madeira para as caravelas? Não terá D. Dinis deixado esse legado aos seus sucessores? 

 

publicado por Rui Romão às 19:58
link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

.D. Afonso Henriques


.

.pesquisar

 

.Setembro 2013

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

.tags

. todas as tags

blogs SAPO

.subscrever feeds